As Medalhas em Genebra e Londres, do ano 2000. Reginaldo Marinho exibe um módulo do seu invento.
Reginaldo Marinho é um inventor brasileiro, 65 anos, natural da Paraíba, detentor de duas das cinco medalhas de ouro ganhas pelo Brasil em salões europeus de tecnologia. Admirado por engenheiros e arquitetos do mundo inteiro, por ter desenvolvido uma tecnologia de estrutura feita inteiramente com plástico reciclado, está decepcionado com a atenção que recebe em seu próprio país. Aqui, o inventor espera (há 10 anos), ver seu reconhecido projeto tornar-se realidade, mas mantêm esperanças de ver galpões, hangares e até centros de compras serem construídos com seu material, sustentável do ponto de vista ambiental.
A invenção de Reginaldo
é um prisma triangular com medidas de 500 milímetros nos lados e de 100
milímetros de altura, feito de uma resina produzida com a reciclagem de
garrafas PET. Em cálculos e simulações estruturais, o material mostrou-se
extremamente estável.
“O material propicia uma
sinergia muito grande entre dois fundamentos da estrutura: o arco de compressão
e as treliças. No estudo da resistência, levando-se em conta fenômenos como
torção, flambagem e peso próprio, por exemplo, o prisma apresentou coeficientes
superiores a 2.8, quando o necessário é 1”, conta, com entusiasmo, o paraibano.
Professor da
Universidade Federal da Paraíba, aos 18 anos de idade, por notório saber, ele
foi o primeiro colocado no edital Prime – Primeira Empresa Inovadora, lançado
pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Recebeu R$120 mil para custear
recursos humanos qualificados e serviços de consultoria especializada em
estudos de mercado, serviços jurídicos, financeiro, certificação e custos,
entre outros, durante 12 meses.
“Gostei de ganhar o
edital, mas acredito que contratar uma empresa de marketing é o meu menor
problema. Preciso de recursos para construir protótipos. Para esse problema,
que é crucial, o governo ainda não encontrou solução”, diz.
Os prismas de Marinho
são estruturas modulares que, quando combinadas, permitem a formação de
coberturas cilíndricas sem a necessidade de utilização de estrutura metálica.
Outra vantagem do material, que o torna ainda mais sustentável, é, que, por ser
totalmente translúcido, consegue capturar a luz externa sem absorver calor para
o interior da construção.
“A eficiência energética
é a questão central da humanidade atualmente. Além de utilizar a luz natural,
há outro aproveitamento importante. Por ser de plástico, o prisma funciona como
as duas estruturas necessárias para cobrir as placas fotovoltaicas, utilizadas
na captação de energia solar”, explica.
Em um país como o
Brasil, que contém áreas com baixa densidade populacional (região amazônica,
por exemplo), essas estruturas podem ajudar a fornecer conforto, luz e internet
para inúmeras comunidades isoladas. Como também podem ser construídos hangares
com os prismas, a própria segurança das fronteiras do país, na região, pode ser
reforçada.
Outra aplicação deverá
ser em estádios de futebol. A Copa de 2014, no Brasil, seria uma oportunidade
para a discussão da ideia. “As placas translúcidas permitirão estádios cobertos
e não prejudicarão a fotossíntese dos gramados. Um jogo só é bom se tiver um
gramado adequado e conforto para os espectadores”, completa. Marinho, que já
possui a patente da sua invenção pretende continuar a divulgar o projeto pelo
país.
“Será a primeira
construção totalmente transparente no mundo. Os estrangeiros estão tentando
chegar lá, mas ainda não conseguiram. Construções como o Palácio de Cristal, em
Londres, o Estádio Olímpico de Munique, e o Aeroporto Charles de Gaulle, em
Paris, utilizaram a transparência como elemento lúdico, mas todos possuem
elementos metálicos em suas estruturas”, diz.
Além de inventor, Reginaldo Marinho é fotógrafo, atividade que desempenha com o mesmo talento e criatividade. Publicou um livro de fotografias, "Verde Que te Quero Ver", sobre a Capital da Paraíba.
Relógio comemorativo aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, instalado pela Rede Globo na praia de Tambaú-PB. A criação de Hans Donner acabou gerando protestos da sociedade (contra a poluição visual), culminando com a desmontagem e retirada do equipamento.Foto digital: ©Guy Joseph/2003.
Jornalista Severino Ramos, Presidente da API, em entrevista ao Jornal A União de 07/09/1981. Na foto: Severino (Biu), Ramos, Walter Galvão (esquerda), Wellington Farias e Agnaldo Almeida. Foto: Guy Joseph
Imagem raríssima de 1935 da Praça Venâncio Neiva e do Pavilhão do Chá. Ao fundo, o palacete do Barão de Abiahy (hoje, Delegacia Regional do Trabalho). Fotógrafo desconhecido. Acervo: Edival Toscano Varandas.
Quartel do Corpo de Bombeiros de Campina Grande (final dos anos 50), durante visita do Cel. Elias Fernandes. Fotógrafo desconhecido. Arquivo: Guy Joseph
Foto aérea do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (1964), antes das obras de ampliação.Na imagem, se pode ver os trilhos do Bonde, que passava em frente ao Tribunal. Fotógrafo desconhecido. Arquivo: Enarq Engenharia.
Dia 1º de janeiro de 1965, o governador da Paraíba, Pedro Moreno Gondim recebia Oficiais do Batalhão da Polícia Militar, cujos militares, foram levar os votos de Ano Novo ao então Governante.Fotógrafo desconhecido. Arquivo: Guy Joseph
Parada de 7 de setembro de 1965, no contorno da Lagoa do Parque Solon de Lucena. Desfile de veículos da Polícia Militar do Estado da Paraíba. Fotógrafo desconhecido. Arquivo: Guy Joseph
Coquetel no restaurante do Paraíba Pálace Hotel, em comemoração à vitória de Ronaldo Cunha Lima (nas eleições de 1990), para o governo do Estado da Paraíba. Na foto, Anne Elisabeth, Fernando Catão e Ronaldo Cunha Lima. Foto: Gilvan Gomes. Acervo: Enarq Engenharia
A professora Maria Bernadette Pereira Cavalcanti e a Francesa Jaqueline Charmont. Bernadette foi uma das fundadoras da antiga Cultura Francesa (1950). Foto: Manoael Cavalcanti. Arquivo: Guy Joseph.
Celso Almir Japiassú e Hugo Caldas, atores do antigo Teatro do Estudante da Paraíba (1956). Arquivo: Hugo Caldas
O projeto do BIS (que previa ser instalado fisicamente em dependências do Espaço Cultural), foi transformado em blog e ficou um bom tempo abandonado sem atualização, por falta de estímulo, motivação e apoio. A ideia é tão simples e óbvia, que fica difícil acreditar na falta de interesse e na indiferença dos que, à priori, deveriam zelar pela nossa memória e história contemporânea. O BIS foi inspirado no conhecido Museu da Imagem e do Som - MIS inaugurado em 3 de setembro de 1965, como parte das comemorações do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro. Essa instituição inaugurou um gênero pioneiro de museu audiovisual, que seria seguido em outras capitais e cidades brasileiras. Além de ter se qualificado como centro de documentação de música e imagem, foi também um centro cultural de vanguarda nas décadas de 60 e 70 do século XX, lugar de encontros e de lançamento de ideias e novos comportamentos. O BIS foi concebido com um importante e fundamental diferencial, abandonando o conceito de "museu" e adotando a ideia de um banco de dados onde todos podem depositar e sacar valiosas informações. Dentro desse conceito, assumimos o compromisso de dar prioridade ao registro das ações e das obras de personalidades do mundo artístico, intelectual, social, cultural e político, ainda vivas. O Banco da Imagem & do Som-BIS pretende otimizar a coleta de dados da nossa época atual, visando a sua preservação de forma dinâmica, utilizando os mais diversificados meios tecnológicos na armazenagem de dados.
Todo e qualquer material audiovisual pode ser enviado por e-mail. Após uma análise isenta, da relevância do conteúdo, o material será postado no blog. Não será excercida nenhum tipo de censura.
Contatos: guyjosephfotografo@gmail.com
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